Natural de Ubatuba (SP), Yuri Aguiar terminou o colégio e se mudou para a capital do Estado para fazer faculdade. Na adolescência, chegou a correr campeonatos amadores, mas após duas lesões no joelho, deixou as competições um pouco de lado. Já como estudante do Mackenzie, participou do Circuito Universitário Surf e no seu último ano de faculdade, foi o grande campeão da Categoria Paulistana, justamente na edição de aniversário de 20 anos do evento.
Hoje, aos 22 anos e recém formado, Yuri tem uma paixão além do surf. Em entrevista ao Ibrasurf, o carismático campeão contou sua retrospectiva no Circuito, suas pretensões para o futuro e algumas curiosidades sobre o mundo do surf e a vida em São Paulo.
1 – Como e quando começou a surfar?
Comecei a surfar através do meu pai, lá em Ubatuba. Eu tinha uns sete anos de idade.
2 – Como conheceu o Ibrasurf?
O Ibrasurf eu conheci através de amigos e comemorava em Ubatuba, sempre que o campeonato rolava lá, eu ia e ficava na praia assistindo e curtindo.
3 – Você cresceu e passou a infância em Ubatuba. Como foi a mudança para São Paulo e fazer faculdade por lá?
Ir para São Paulo foi dificil, é dificil até hoje. Mas foi importante também, aprendi muita coisa na faculdade, aprendi muita coisa vivendo aqui, pude conhecer muita gente… E eu nao largo Ubatuba também né, eu sempre estou lá de final de semana. Então, não é tão ruim.
4 – Como você conciliou o surf com a vida universitária?
Eu vou pra Ubatuba quase todo final de semana, mesmo morando em São Paulo. Então, isso foi bom porque acabei não ficando tão parado no surf.
5 – Como decidiu começar a correr os campeonatos do Ibrasurf?
Eu sempre competi. Eu era atleta amador, então participava do Campeonato Paulista e alguns campeonatos nacionais… E ter essa competitividade na vida universitária foi muito legal porque é sempre muito divertido colocar a lycra e pegar umas ondas. O campeonato também é muita vibe e foi isso que me animou participar do Ibrasurf.
6 – O que você indicaria para alguém que quer manter o surf em dia e sem deixar os estudos de lado?
Na vida universitária é difícil arranjar tempo, mas pra manter o surf em dia acho que é essencial fazer alguns treinos específicos como funcional e ir pra praia sempre que puder… Basicamente é isso.
7 – Qual era a melhor forma pra ficar conectado com o surf mesmo na Selva de Pedras?
Pra me conectar com o surf aqui em São Paulo é tudo através de vídeo. Acompanho a galera que surfa e estou sempre acompanhando os campeonato mundiais também. Só assim mesmo.
8 – Conta um pouco pra gente como foi a sua trajetória no Circuito Universitário de Surf? Afinal, você faz parte dessa história…
A vitória foi boa! Eu pude fazer várias finais nos anos que eu competi e eu consegui fechar com chave de ouro, né? Acho que isso foi o mais importante e o que mais me marcou. Poder ter sido campeão paulista universitário no meu último ano de faculdade.
9 – 2018 foi seu último ano como surfista da categoria Paulistana. De quebra, ainda levou o título. Conta pra gente o que significou essa conquista, como foi a preparação e o final de semana em Maresias?
Eu fiquei muito feliz de ter sido campeão no meu último ano, consegui fechar esse ciclo universitário com chave de ouro! E minha preparação foi basicamente treino funcional, corrida e principalmente, ficar bastante tempo dentro d’água nos finais de semana que antecederam a final. O final de semana em Maresias foi irado! Fiquei hospedado no Tambayba, então fiquei no conforto e também foi muito importante para me preparar.
10 – Pretende continuar correndo o Circuito Universitário de Surf, mas agora na categoria Formados, né?
Com certeza! A princípio, a ideia é essa! Continuar participando do campeonato na categoria Formados!
11 – Quais seus planos agora que finalizou a faculdade?
Eu me formei em Ciências Contábeis no Mackenzie e os planos agora são basicamente trabalhar, juntar dinheiro, fazer umas trips e fazer música! Conciliar tudo! Então é isso… Surf, trabalho e música!
12- Você ganhou a tão sonhada trip para Indonésia como parte do prêmio de campeão. E aí, quando pretende ir? Já foi pra Indonésia alguma vez? Quais as expectativas?
Eu ainda estou me organizando para ir para a Indonésia, nunca fui para lá. Mas espero que dê certo, porque se der, vai ser muito especial!
13- Vimos que você gravou um clipe e que você canta, aliás, muito bem! Ficamos felizes e bem surpresos com esse seu dom, não sabíamos disso! Conta mais, vai…
Obrigado pelo elogio! Pô, eu sempre fiz música… Eu toco violão desde os meus oito anos de idade, comecei a compor com 14 e agora estou produzindo faz um ano e meio, dois… Sempre fiz música, sempre vou fazer! Eu gosto demais, é outra coisa que eu amo muito também, além do surf!
BATE E VOLTA
Nome
Yuri Brulher de Aguiar
Data de nascimento
16/01/1997
Signo
Capricórnio
Curso
Ciências Contábeis
Faculdade
Mackenzie
Uma onda
Sultans – Maldivas
Uma viagem
California
Uma música
Meu Lugar – Yuri Aguiar😂
Um sonho
Viver de música
Um ídolo
Nick Vujicic
Um filme
Pantera Negra
Um cantor/banda
Drake
Uma comida
Sushi
Uma frase
“If you don’t live for something, you’ll die for nothing” / “Se você nao vive por algo, você morrerá por nada” (Tenho essa frase tatuada)
Um time de futebol
Corinthians
Um cheiro
Meu perfume, one million prive
Um sorvete
Côco
Uma saudade
Minha adolescência em Ubatuba
Um defeito
Procrastinação
Uma qualidade
Sou dedicado/perfeccionista em tudo que faço
Uma mania
Checar o celular de 5 em 5 minutos
O que te irrita
Gente com mente fechada
O que te atrai
Caráter, inteligência, humor…
Quem é Yuri Aguiar
Uma pessoa cheia de sonhos, que está sempre buscando evoluir e fazer a diferença nesse mundo