Uma surfista cheia de garra e sonhos, que carrega o esporte na alma e o leva até o pódio do Festival Brasileiro Universitário de Surf 2018

Filha de surfistas, o futuro de Stephanie Frumento já estava escrito dentro do mar. Quando criança, corria campeonatos regionais e ao entrar na faculdade, o trajeto não foi diferente. Foram vários pódios no Circuito desde o ingresso na vida universitária. Até que no ano de 2018, se tornou a grande campeã Brasileira Universitária de Surf.

Você é local do Guarujá mora e estuda perto do mar. Como é a sua rotina de surf?

Eu trabalho no mar! Sou professora de surf. Trabalho principalmente com as crianças, desde a iniciação ao contato com o mar até o aprimoramento de partes técnicas e teóricas. Já quando não estou estudando ou trabalhando, busco estar sempre treinando em praias diferentes aqui do Guarujá.

Como é conciliar a vida de estudante e não cair em tentação ao surf? Já que o mar está ali, tão pertinho…

Estudar no período noturno é a melhor coisa! Posso trabalhar, treinar e estudar, tudo no mesmo dia.

O que você indicaria para alguém que quer manter o surf em dia e sem deixar os estudos de lado?
Manter sempre o estudo como prioridade. Foco e dedicação trazem bons resultados. Mas sempre é bom distrair a mente e relaxar o corpo, o surf pode proporcionar esse prazer e assim as coisas ficam mais fáceis durante a semana.

Qual é a sua praia preferida?
A praia do Tombo (Guarujá), onde nasci e cresci.

Como conheceu o Ibrasurf?
Em 2015 comecei a primeira faculdade, alguns amigos da época que já estudavam e participavam todo ano dos eventos. Como sempre participei de competições de surf, fiquei muito feliz de saber que existia um evento focado pro público universitário.

Como decidiu começar a correr os campeonatos do Ibrasurf?

Em 2015, na época cursando Logística, foi meu primeiro ano participando e já finalizei em 3º no Circuito Paulista e em 4º no Festival Brasileiro. Participei de todos os eventos desde então!

Conta um pouco pra gente como foi a sua trajetória no Circuito Universitário de Surf e também no Festival Brasileiro. Afinal, você faz parte dessa história…

Tenho o maior orgulho de fazer parte dessa família. Alguns resultados foram: 3º no Circuito Paulista 2015, 4º no Festival Brasileiro de 2015, Campeã do Circuito Paulista 2016, 4º no Circuito Paulista 2017, Vice-campeã do Circuito Paulista 2018 e Campeã do Festival Brasileiro 2018.

Quais são as expectativas para o Festival Brasileiro Universitário de Surf 2019?

As melhores possíveis! Vou pra defender o título de 2018! (risos)

E quanto às expectativas para o Circuito Universitário deste ano?

Quem sabe um resultado melhor do que o do ano passado!

No ano passado, você foi campeã Feminina do Festival. Conta pra gente o que significou essa conquista, como foi a preparação e o final de semana em Maresias?

Foi a maior loucura! Sempre que vou pra qualquer evento Ibrasurf eu já sei que vai ser uma trip muito divertida e cheia de emoções. Justamente no final de semana do campeonato de 2018, acho que pouco antes da bateria da final, eu recebi a notícia de que minha avó Terezinha havia falecido. Esse título foi um presente à ela, meu anjo da guarda!

Como parte da premiação, você ganhou uma viagem para Pichilemu, no Chile. Estamos curiosos para saber sobre! Você já tem planos para realizá-la?

Já está nos planos de férias, estou mais que ansiosa para poder ir.

Você já cursou alguns semestres de Educação Física e agora ingressou em Administração. O que te motivou a escolher este curso? Pretende juntar a futura profissão com o surf? Quais seus planos após concluir a faculdade?

Tudo na vida depende de uma boa administração. Meu maior sonho é me formar e poder voltar a cursar Educação Física, assim, poder criar um projeto social que tenha o surf como principal ferramenta educacional.

Como e quando você começou a sua relação com o surf?

Surfar já estava no meu destino já muito antes de eu nascer. Sou filha do tricampeão mundial de longboard e shaper da família Big Nose, Luiz Juquinha, que sempre colocou toda a família no caminho do surf. Sem falar na mamis, Fanny Frumento que também é campeã brasileira de longboard e bodyboard e já surfava comigo antes de me ensinar a andar (risos).

O que você diria e aconselharia às meninas que querem aprender a surfar?

O mar está cheio de possibilidades pra todas! Uma coisa é certa: Nunca desistam de um sonho!

O surf feminino vem crescendo bastante e sendo cada vez mais reconhecido. Ainda assim, não é tão valorizado se comparado ao masculino. O que você pensa a respeito?

Fico feliz que mesmo pouco, já está começando a ser reconhecido. As meninas dessa geração têm muito potencial pra nos representarem nos eventos mundiais e até mesmo nas Olimpíadas!

Já sofreu algum tipo de preconceito dentro d’água pelo fato de ser mulher?
Acho que toda mulher já foi mal-encarada no mar, apenas pelo fato de estar entre os homens. Uma rabeada aqui, outra ali. Nada que uma boa onda não resolva.

 

BATE E VOLTA

 Data de nascimento
15/07/1997

 Signo
Câncer

 Curso
Administração

 Faculdade
Centro Universitário UNIDON

 Uma onda
A esquerda do Bostro

 Uma viagem
A que fui Campeã do Festival Brasileiro (Maresias-SS)

 Uma música
Drunk Groove – Maruv & Boosin

 Um sonho
Ensinar valores e lições para as crianças com dificuldades, a partir do esporte.

 Um ídolo
Luiz Juquinha (Pai)

 Uma pessoa
Pedro Pirulas (Namorado)

 Um filme
A Onda dos Sonhos (1 e 2)

 Um cantor/banda
Linkin Park

 Uma comida
Lasanha da mãe

 Uma frase
…90% do sucesso se baseia simplesmente em persistir e não desistir!

 Um time de futebol
Santos, sempre Santos!

 Um cheiro
Cheiro de chuva

 Um sorvete
Chocolateeeee

 Uma saudade
Patinação Artística e Capoeira

 Um defeito
Perfeccionista

 Uma qualidade
Comunicativa e otimista

 Uma mania
Corrigir os outros…

 O que te irrita
Mentira e preguiça

 O que te atrai
Sinceridade e compaixão

 Quem é Stephanie Frumento?
Determinada, curiosa, competitiva e engraçada! Poucas palavras que me descrevem facilmente…


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