NAS ONDAS DO SURFING VILLAGE COM O CAMPEÃO UNIVERSITÁRIO 2016, PEDRO TANAKA

Influenciado pelo pai, teve seu primeiro contato com o mar aos 6 meses de vida num Longboard. O tempo passou, muitas ondas rolaram, e hoje Pedro Tanaka é um dos grandes nomes do Surf Paulista e atual Campeão Brasileiro Universitário.

Pedro Tanaka em FACAS: uma onda extremamente perfeita e desafiadora - Foto: Surfing Village

Pedro Tanaka em FACAS: uma onda extremamente perfeita e desafiadora - Foto: Surfing Village

Campeão Brasileiro Universitário 2016, comemora o título, na Praia de Maresias - Foto: Marcio Rovai

Campeão Brasileiro Universitário 2016, comemora o título, na Praia de Maresias - Foto: Marcio Rovai

Beach Break - Foto: Bruno Ventu

Beach Break - Foto: Bruno Ventu

Voando alto! Foto: Reprodução

Voando alto! Foto: Reprodução

Pedro, entubando uma direitinha perfeita. Foto: Bruno Ventu

Pedro, entubando uma direitinha perfeita. Foto: Bruno Ventu

Fazendo chover água salgada. Foto: Reprodução

Fazendo chover água salgada. Foto: Reprodução

Beach Break - Foto: Bruno Ventu

Beach Break - Foto: Bruno Ventu

Foto: Bruno Ventu

Foto: Bruno Ventu

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Como prêmio, a verdadeira viagem dos sonhos de qualquer surfista: Surfing Village, em Pasti, na Indonésia. Recém chegado e de cabeça feita, Tanaka conta a sensação de surfar algumas das melhores e mais perfeitas ondas do mundo!

Como foi desfrutar dos prêmios de Campeão Paulista e Brasileiro Universitário 2016 e surfar na indonésia pela primeira vez?

Pedro Tanaka: Alucinante! Acredito que o sonho de todo surfista é um dia conhecer a Indonésia. Já venho há alguns anos tentando fazer essa trip, mas nunca tinha conseguido. Foi uma oportunidade incrível, principalmente por ter conhecido o Surfing Village que é um pedaço do paraíso, não só para os guests mas também pra galera que trabalha lá, pois estão sempre proporcionando a melhor vibe para todos se sentirem em casa.

Ah! Pela segunda vez na vida voltei a engordar, culpa do SV e seus banquetes, rs.

Lá, pelo o fato de ser um lugar aberto, você acaba se conectando muito, principalmente com a natureza, além de poder acordar e ver o mar da sua cama e ainda com altas ondas, irado!

O Surfing Village é aqueles lugares de filme sabe? Ou dos sonhos. Coqueiros altos por todos os lados, três ondas diferentes e muito próximas, logo em frente ao pico, ondas perfeitas espalhadas pelas redondezas, e o melhor de tudo: Sem crowd!

A vibe é única, não tem nem como explicar, só indo lá conhecer.

Foto: Surfing Village

Você surfou em quais picos lá? Qual foi o melhor na sua opinião?

 Pedro Tanaka: Lá no Surfing Village surfei em Pasti, Lobang, Faca na Caveira, etc. Nias também. Em Bali peguei Uluwatu, Bingin, Kuta Reef, Medewi, e em Lombok Desert Point. Difícil de escolher qual a melhor onda, mas as minhas três preferidas foram:

 

PASTI (North Sumatra):

Foto: Bruno Ventu

DESERT POINT (Lombok):

Foto: Reprodução

FACAS (North Sumatra):

Foto: Surfing Village

Como se sentiu com relação ao Crowd?

Pedro Tanaka: No começo da trip acabei surfando os picos mais conhecidos, ali por Bali, em Desert, a direita de Nias. Todos os picos tinham muito crowd a todo instante, alguns da galera se respeitavam, outros um pouco menos, mas sempre dava para fazer a cabeça e pegar altas ondas. Se você optasse por esperar a boa era só esperar a sua vez, que as vezes demorava muito e tinha que ter sorte de escolher a certa. Surfei por uma parte da Indonésia, todos os picos dos quais visitei com muitoooooo crowd. Mas, para finalizar com chave de ouro no Surfing Village, surfava com no máximo 4 pessoas, e muitas vezes sozinho.

Foto: Bruno Ventu

Qual foi a sensação de entubar uma esquerda oca e rasa, conhecida como Faca na caveira, dominada por poucos até hoje?

Pedro Tanaka: Sem nenhuma dúvida, uma das melhores sessões de surf da minha vida. Entrei junto com um australiano (Luke) que também estava no Surfing Village, ele disse que estava só para fazer companhia na água, pois não estava muito seguro de surfar ali.

Havia uns 80 metros tem uma onda chamada: JAU, que tinha fila de barcos para surfar lá. Todos que estavam surfando JAU ou que estavam no barco esperando, estavam vendo Facas logo atrás quebrando sozinha. Mas ninguém queria surfar lá, mesmo sendo uma das ondas mais perfeitas dali, creio que pelo fato de ser bem rasa e rápida. Antes de sair do SV, o Mario (um dos donos do SV) disse: Vai nas ondas que vem em triângulo, para você não ir direto para o coral no final da onda. A onda era perfeita, mas tinha que escolher as certas, pois começava com um tubo que vinha ficando mais largo e mais perfeito e também mais rápido, e no final da onda ela corria e fechava, esse lip que fechava ia direto num reef exposto, que era bem afiado e cheio de crateras. Tinha que acelerar e sair por cima antes que o lip te amassasse no reef, rs. Procurei esperar somente as ondas certas, as que via que iam fechar no reef procurava abortar enquanto dava tempo. Peguei os tubos da vida! Graças a Deus não me cortei feio, tomei a pior vaca da trip lá, mas consegui amortecer a queda no reef, por sorte vaquei no point onde o reef ainda não estava exposto. Muita adrenalina e satisfação em surfar lá, uma onda extremamente perfeita e desafiadora.

Foto: Surfing Village

Todo surf saia com um novo corte, na mão e/ou no pé, mas não me machuquei gravemente. Pelo jeito as pranchas estavam bem resistentes, em muitos momentos subia do caldo jurando que a prancha estaria partida no meio, obrigado Kanaloa pelo reforço na laminação rsrs. Fiz muitos quebrados pequenos, quando a prancha batia no coral, e trinquei um bico apenas.

Dizem que a primeira vez a gente nunca esquece, mas se eu voltar 20 vezes, vou me lembrar de todas, uma por uma!

Gostaria de agradecer, Kanaloa, Fresstyle, EsfihariaDahora, Marcos Reis Tattoo, Ramirão (Armamento Rebelde), Vitor (centro de lutas Gracie), e ao grande casal de amigos meus Romeu e Maria por me abrigarem parte da trip e a toda a galera do SV: Mario, Paulo, Bruno, Rafael, Michel, Cauã, Eva e Nardelli.

E uma dica para a galera: Sempre respeitem os locais e a cultura do lugar que vão, seja na Indonésia ou de qualquer outro lugar.

Pedro Tanaka já pensou em se profissionalizar mas deixou claro a desvantagem, pois atualmente mora na cidade de São Paulo para se dedicar aos estudos ,e afirmou que sua evolução não está mais tão constante e completa: Da prática do surf em si e sua essência, jamais vou desistir.”

Ele já subiu ao podium dos campeonatos do Ibrasurf diversas vezes, e além da Indonésia já foi também para o Yutty Hostal, em Pichilemu no Chile, outra  trip irada com boas ondas e muito frio nas aguas gélidas de lá.

Pedro já foi 3 vezes para o Peru, tem 1 temporada no Hawaii e agora Indonésia, mas ressaltou cheio de orgulho que surfar com a família e os amigos no local que cresceu (Maresias) não tem preço. É fã dos Racionais e sua inspiração é Andy Irons. Pratica Jiu-Jitsu, Yoga e adora a caça submarina.

Ah! Ele, já confirmou presença no 19o Paulista Universitário de Surf, que rola nos dias 28 e 29 de outubro, na Praia de Itamambuca em Ubatuba – SP.

E quando perguntamos, como está a sua preparação ele nos contou que durante a semana está treinando na Gracie Butantã e na Gracie Pinheiros, e aproveitou para agradecer o Fabio Bopp e ao Vitor mestre da academia, pela oportunidade de treinar Jiu-Jitsu como bolsista e por todo suporte, já que está longe do litoral. E finalizou que todos os finais de semanas que pode, está na agua treinando forte para quem sabe em 2018, ir novamente para a Indonésia!

 

PREPAREM-SE!

Dia 02/10 (Segunda-feira), abrem as inscrições para o 19o CIRCUITO PAULISTA UNIVERSITÁRIO DE SURF!

 

VEJA AINDA:

BARCA IBRASURF – PASTI2018 que rola entre os dias 22/07 a 03/08 de 2018. ÚLTIMAS VAGAS!

+ infs: ibrasurf@ibrasurf.com.br

 

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Por: Verônica Martins – @velviss


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