Este trabalho analisa uma amostragem de edições comemorativas de aniversário da revista Fluir, principal veículo impresso brasileiro voltado para o surfe. Explora de que forma tais edições constroem a memória da publicação, que tem 23 anos de existência, com relação às diferentes temporalidades: passado, principalmente, mas também presente e futuro. Ganham destaque na análise as possibilidades de apropriação e reapropriação do passado. Do ponto de vista teórico, a discussão está centrada no conceito de memória, entendida não como algo que é recuperado ou resgatado em relação ao passado, mas construído ativamente a partir de demandas existentes e de disputas travadas no presente.